A Comissão de Serviço Público de Nebraska deve decidir na segunda-feira se uma expansão do oleoduto de Keystone proposta pela TransCanada pode cruzar o Estado. A decisão é a última grande barreira regulatória para o projeto que já enfrentou inúmeros processos judiciais desde que foi anunciado, em 2008.
A operadora da Keystone, a TransCanada, desativou o oleoduto existente na quinta-feira e trabalhadores estavam fazendo testes para determinar a causa do vazamento.
Autoridades estatais e da companhia afirmaram que o vazamento não era uma ameaça ao abastecimento de água, mas críticos foram rápidos em usar o vazamento como um exemplo dos riscos para o meio ambiente.
A decisão em Nebraska na segunda-feira vai ser sobre uma nova rota proposta para o Keystone XL, uma massiva expansão que deve ainda ser operada pela TransCanada. O novo oleoduto terá capacidade de 830 barris por dia, saindo do Canadá e atravessando os Estados norte-americanos de Montana, Dakota do Sul e Nebraska, onde se conectarão com o oleoduto existente.
A decisão vai se basear em documentos e testemunhos colhidos ao longo dos últimos meses. Uma lei estadual de 2011 impede a comissão de levar em conta a segurança do oleoduto em relação a possíveis vazamentos.
A proposta de expansão levantou forte oposição no Nebraska por parte de uma coalizão de grupos ambientalistas, tribos nativas americanas e de alguns proprietários de terra que não querem ter os oleodutos atravessando suas propriedades.
Legisladores do Estado do Nebraska deram a uma comissão de cinco membros o poder de regular grandes oleodutos em 2011 como uma resposta a pedidos públicos a respeito do oleoduto e de seu potencial impacto sob uma região ecologicamente frágil. Mas, ao aprovar a lei, legisladores argumentaram que a segurança do oleoduto é uma responsabilidade federal que não deveria ser levada em conta. Fonte: Associated Press.
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