Os atuais níveis de produção da Opep ajudaram a diminuir os estoques, mas Falih ressaltou que a média em cinco anos dos estoques comerciais de petróleo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve ser tomada como referência de normalidade.
Para chegar a esse nível, a Opep precisa cortar a produção em mais 170 milhões de barris.
"Nos primeiros meses desde a implementação do acordo, conseguimos reduzir o excesso de 350 milhões de barris em 180 milhões de barris", afirmou o ministro a repórteres em Riad, a capital saudita.
"Não vamos parar no meio do caminho...e não faremos nada que choque o mercado", acrescentou Falih.
O ministro também comentou que a produção de óleo de xisto dos EUA está subindo lentamente, enquanto a da Líbia e Nigéria está sendo retomada.
"Está muito cedo, então, para a Opep decidir que ação será necessária em novembro,", disse Falih, referindo-se a uma reunião de cúpula do cartel marcada para o próximo mês. "Há um consenso de que continuemos trabalhando juntos para equilibrar o mercado."
Por um acordo fechado no fim do ano passado e renovado em maio, a Opep e dez produtores que não pertencem ao grupo vêm reduzindo a produção combinada em 1,8 milhão de barris por dia. O pacto vence em março, mas há especulação de que poderá ser estendido até o fim do ano que vem. Fonte: Dow Jones Newswires.
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