A Prefeitura de Rio Grande da Serra acerta os detalhes para romper o contrato com o INTS (Instituto de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública), que administra a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) 24 horas da cidade.

O governo do prefeito Gabriel Maranhão (PSDB) e a empresa travam queda de braço desde o começo do ano. A terceirizada alega que a administração não repassa os valores pelo serviço prestado e que, por isso, não consegue honrar com os salários dos profissionais que trabalham na unidade. Já o Paço vê má vontade muitas vezes por parte da direção da firma.

Neste semestre, por exemplo, em três oportunidades médicos deixaram de atender casos eletivos por falta de pagamento dos contracheques.

Desde o ano passado, a Prefeitura tem dificuldades para pagar os valores dos serviços da entidade de forma integral. Com isso, as parcelas, que, desde o começo do ano, estão em cerca de R$ 500 mil por mês, são quitadas parcialmente. No mês passado, por exemplo, R$ 350 mil foram depositados na conta da empresa. Esse descompasso resultou em dívida de cerca de R$ 2 milhões, segundo o Portal da Transparência da cidade.

Para resolver o que chama de “inchaço” da UPA – atendimentos que poderiam ser feitos em uma UBS (Unidade Básica de Saúde) –, o governo pretende fazer campanhas de conscientização para utilização dos postos de Saúde nos bairros, para descentralização do atendimento da cidade.

Maranhão não retornou aos contatos da equipe do Diário para falar sobre o caso.