O relatório, do presidente do Crea do Rio, José Chacon de Assis, afirma que o acidente com a plataforma ocorreu em razão de falhas gerenciais da Petrobras. De acordo com ele, houve problemas quando a P-36 foi adquirida na Itália e transportada para Quebec, no Canadá. Na época, houve greve em Quebec e a Petrobras interveio para que as obras na plataforma fossem antecipadas.
Ainda segundo Assis, quando a plataforma foi levada para a zona de produção, em Campos, ela ainda não estava completa e entrou em operação com equipamentos ainda sendo montados. “Isso leva a um profundo risco à operação", disse.
Ele também atribuiu o acidente à falha gerencial da empresa quando relatórios indicavam problemas na plataforma e a necessidade de paralisação da produção para a mudança de peças.
A P-36, que era a maior plataforma petrolífera em atividade do mundo, explodiu na madrugada de 14 de março deste ano, matando onze pessoas. Ela estava avaliada em US$ 500 milhões.
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