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Vai modificar? Só em lugar de confiança
Vagner Aquino
26/05/2017 | 07:50
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Agostinho Fratini/DGABC


Cansado de ver aquele carro com a mesma cara há séculos estacionado na garagem? Isso é tão comum quanto o número de brasileiros que optam por modificar seus veículos a fim de dar aquele upgrade no visual. Porém, muita gente acaba colocando a vontade acima da realidade e tenta dar aquele jeitinho em casa e a falta de preparo acaba gerando série de imperfeições e prejuízos à estética do automóvel.

A pintura da lataria, ou de partes dela (como capô e teto, por exemplo) é a maior vítima dos aventureiros de plantão. De acordo com o Cesvi Brasil, o desafio em modificar a cor do veículo já começa na escolha dos equipamentos corretos como compressor, pistola de ar e a tinta. É importante ressaltar que o processo de pintura automotiva não se resume apenas a aplicar a tinta no veículo, e sim série de etapas que devem ser realizadas com cautela para minimizar a probabilidade de erros, retrabalho e falhas no resultado final.

“Toda pintura automotiva exige conhecimento das técnicas de aplicação da tinta e dos processos preparatórios para aplicação do produto na carroceria como o uso da lixa, da massa, do primer, da tinta e do verniz para finalizar a aplicação de maneira correta”, afirma Gerson Burin, coordenador técnico do Cesvi Brasil.

Ele ressalta que o ambiente precisa ser livre da contaminação de agentes externos. Deve-se também eliminar toda a poeira presente na lataria. “Um simples grão de sujeira ou até mesmo de poeira pode estragar toda a pintura do veículo.”

ENVELOPAMENTO
Outra técnica que também conquista cada vez mais admiradores é o envelopamento automotivo. Porém, o procedimento não deve ser tratado apenas como a colocação de adesivo sobre uma superfície. Essa arte também requer cuidados para que o trabalho não apresente bolhas ou interferências na superfície da parte selecionada – como riscos e danos.

“A aplicação do adesivo é feita com espátula e estilete próprios para tal procedimento e é o soprador térmico quem garante a fixação das extremidades”, explica Alan Fabiano, sócio-proprietário da Factory X, em Santo André. Lá, o envelopamento do capô de veículos médios custa entre R$ 190 e R$ 380.

Hoje em dia existe a técnica de envelopamento líquido (spray), onde, após a solidificação, o produto torna-se película. Esse tipo de trabalho vem fazendo bastante sucesso em rodas de carros, pois há quem queira aderir à moda (principalmente pintura em cor preta), mas ao mesmo tempo não depreciar o carro na hora da revenda. Enjoou? Vai vender? Basta retirar a película.

Aos que não ligam para isso, vale a pena mandar pintar. Mas em lugar de confiança! Em Santo André, a Stock Rodas faz o serviço entre três e cinco dias. Segundo o gerente Ricardo Serain dos Santos, os preços variam de acordo com o aro.




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