Início
Clube
Banca
Colunista
Redes Sociais
DGABC

Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024

Setecidades
>
São Caetano
Avenida Goiás continua sem manutenção depois de morte

Jornalista foi atropelado há mais de um ano após queda motivada por ondulação na via

Matheus Angioleto
Especial para o Diário
10/05/2017 | 07:00
Compartilhar notícia
Claudinei Plaza/DGABC


 Um ano e quatro meses após a morte do jornalista Leone Farias, do Diário, a situação na Avenida Goiás no sentido Santo André-São Caetano continua com os mesmos problemas. Ondulações no asfalto e falta de medidas de manutenção são apontadas como principais transtornos por quem trabalha todos os dias no local. Os veículos que circulam na via precisam diminuir a velocidade para não sentir os impactos.

No dia 8 de janeiro de 2016, Leone andava de bicicleta pelo local quando, na altura do número 3.499 da via, próximo à USCS (Universidade Municipal de São Caetano), desequilibrou-se e caiu – no momento passava um caminhão-tanque que o atropelou, matando-o na hora. O repórter de 48 anos estava havia 17 na editoria de Economia. Ele pedalava na faixa branca da avenida, localizada próxima à guia e rente ao local onde passam os veículos. À época, peritos afirmaram ao Diário que as ondulações no asfalto motivaram o descontrole na direção da bicicleta.

O frentista Marivan Oliveira, 50, conta que o trecho da Avenida Goiás onde ocorreu o acidente com Leone convive com batidas de carros. Por conta dos desníveis, a parte de baixo dos veículos sempre rala e bate no chão. “Não vi ninguém fazendo manutenção. Não mudou nada (desde o trágica morte)”, conta. O funcionário de posto de gasolina diz que a situação no local não é agradável. “Não tem nível direito isso aí, está tudo torto. Ele (Leone) era cliente nosso e vinha aqui com frequência. Ele morava aqui em cima”, aponta.

Já para o frentista Reginaldo Santos, 35, que trabalha no local há um ano, o problema mais sentido na avenida é a falta de sinalização de faixa de pedestres. Ele afirmou que os pedestres atravessam em local próximo ao posto.

“Nesta rua não tem uma faixa para as pessoas atravessarem. Essa ondulação é perigosa, fiquei sabendo até que um ciclista faleceu há um tempo atrás”, diz. Santos se referia a Leone, apesar de não estar no local na data do ocorrido.

Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de São Caetano não havia se posicionado a respeito da situação.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.