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Potência no consumo
Do Diário do Grande ABC
06/05/2017 | 09:52
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Arte/DGABC


As sete cidades do Grande ABC vão ficar com R$ 1,72 de cada R$ 100 gastos no Brasil em 2017. A informação, divulgada com exclusividade ao Diário, revela o potencial de consumo da região, índice levantado anualmente pela consultoria IPC Marketing Editora. O volume de negócios previstos para os 12 meses do ano mostra que o comércio do bloco se fortaleceu em relação à edição anterior da pesquisa. Excelente notícia, digna de ser celebrada em época de crise econômica.

Ainda mais porque o resultado de 2017 inverte a tendência de queda registrada nos dois anos anteriores. Em relação a 2016, os gastos a serem contabilizados no Grande ABC nos 12 meses do atual exercício serão incrementados em R$ 0,01 a cada R$ 100 despendidos no País todo. Pode parecer pouco, mas é preciso lembrar que o potencial de consumo do Brasil atinge a casa dos R$ 4,2 trilhões.

As sete cidades, o IPC estima, devem gastar R$ 72,6 bilhões entre 1º de janeiro e 31 dezembro de 2017. Montante bastante qualificado, a justificar a utilização do potencial de consumo como propaganda para atrair novos negócios para o Grande ABC. Afinal, o indicador pode ajudar a seduzir investidores para as sete cidades. Afinal, quem, em época de vacas magras, não gostaria de fincar suas raízes em mercado tão generoso?

A região possui três municípios entre os 50 maiores consumidores do Brasil: São Bernardo, Santo André e Mauá, nessa ordem. Se fosse uma só cidade, a região ocuparia a quinta posição no ranking dos maiores consumidores do País, atrás apenas de São Paulo (que ficará com R$ 7,83 de cada R$ 100 gastos), Rio de Janeiro (R$ 4,21), Brasília (R$ 2,17) e Belo Horizonte, capital das Minas Gerais (R$ 1,81).

Governos, iniciativa privada e entidades da sociedade civil devem ficar atentos aos números ora divulgados. Eles revelam o poder da região e devem ser utilizados à exaustão em políticas de fortalecimento da economia do Grande ABC. Afinal, as sete cidades já responderam, em passado recente, pela terceira maior força consumidora do Brasil. Há terreno a ser recuperado.




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