Os sindicatos dos professores das redes municipais, estaduais e particulares da região irão aderir à greve geral desta sexta-feira, organizada por centrais sindicais de diversas categorias contra as reformas da Previdência e trabalhista.

Em comunicado, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) afirmou que a adesão ocorreu logo após a mobilização nacional do dia 15 de março. “Em São Paulo, os professores da rede pública estadual aprovaram integrar seu calendário de lutas à mobilização unitária, que organiza uma paralisação inédita no Brasil. O Sindicato da categoria (Apeoesp), decidiu pela adesão à greve em assembleia realizada na Avenida Paulista, com a participação de 40 mil educadores.”

O Sinpro ABC (Sindicato dos Professores do ABC), que engloba a categoria que leciona em escolas particulares, informou que a sede estará fechada na sexta-feira. “Somos favoráveis à luta dos trabalhadores por nenhum direito a menos. Lutamos contra a reforma trabalhista, o desmonte da Previdência e a favor da CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas). Também apoiamos as solicitações das entidades sindicais pela revogação da terceirização irrestrita e pela revogação da reforma do Ensino Médio.”

A rede municipal, representada pelos Sindicatos dos Servidores de São Bernardo, Santo André, São Caetano, Mauá e Ribeirão Pires, também deverá cruzar os braços por 24 horas, assim como em Diadema. O Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) reforça ainda que é preciso união da categoria. “A insegurança e medo devemos deixar de lado, buscando uma forte união, solidariedade e a mobilização da categoria e de toda a classe trabalhadora.”