Em nota, distribuída na tarde desta segunda-feira, 24, pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, o governo federal destacou que "acompanha os desdobramentos das ações policiais já em curso em território nacional e apoiará, com todos os recursos necessários, as investigações conduzidas atualmente pelas autoridades paraguaias".
A nota destaca ainda que o governo brasileiro "se solidariza com as vítimas dessa ação criminosa e, em especial, com os familiares do policial paraguaio morto".
O assalto
Ao menos 30 homens com armas de guerra invadiram o prédio da empresa de valores Prosegur, explodiram cofres e levaram US$ 40 milhões (cerca de R$ 120 milhões), na madrugada desta segunda, em Ciudad del Este, cidade paraguaia na fronteira com o Brasil. Conforme a imprensa do país vizinho, esse pode ter sido o maior assalto da história do Paraguai.
Armados com fuzis automáticos e metralhadoras .50, os criminosos bloquearam ruas, incendiaram automóveis e dispararam rajadas contra prédios públicos. Acuada, a polícia pediu reforços e munições. Um policial do Grupo Especial de Operações da polícia paraguaia foi atingido e morto.
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