Hajarian já saiu do estado de coma e respira sem a ajuda de aparelhos, segundo anúncio de um de seus colaboradores, Majid Ansari. A polícia de Teera disse aos jornalistas que a arma usada pelos agressores era dotada de silenciador.
Em visita a Meybad (Centro do Ira), o presidente Khatami, visivelmente emocionado, mas também furioso, denunciou o ``atentado terrorista'. Em um discurso para milhares de pessoas, o presidente iraniano acentuou a ``firme determinaçao do governo de lutar sem piedade contra o terror, a violência e o assassinato'.
``Os inimigos cometeram assassinatos e provocaram uma onda terrorista em nosso país, mas nao atingirao seu objetivo', acrescentou Khatami, fazendo uma clara referência aos assassinatos do fim de 1998 contra intelectuais e opositores.
O jornal Sobh-e-emruz, dirigido por Hajarian, se especializou em atacar os conservadores e destacar assuntos delicados, como os assassinatos em série. Na última sexta-feira, desconhecidos atacaram e incendiaram instalaçoes do jornal em Uurumie (Nordeste).
Os meios políticos iranianos condenaram a tentativa de assassinato contra Hajarian. A imprensa afirmou que se trata de um ``atentado contra a abertura política e o processo democrático no Ira'.
O principal grupo de oposiçao armada negou qualquer responsabilidade sobre o atentado e afirmou que Hajarian foi vítima das ``lutas internas' do regime islâmico iraniano, segundo um comunicado.
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