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Sábado, 27 de Abril de 2024

13º salário pode ser divido em três partes, segundo especialista
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
08/11/2009 | 07:03
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O que fazer com o 13º salário? Muitas pessoas que não planejam o destino deste pagamento extra acabam gastando-o sem ao menos perceber. Por isso, é importante pensar para onde vai cada centavo.

O professor e educador financeiro Mauro Calil defende, para quem está livre de dívidas, a divisão do montante em três partes iguais. Já para aqueles que estão devendo no banco e pagando cheque especial, a orientação é que utilize o dinheiro extra para quitar as dívidas. Assim como, se tiver algum financiamento em andamento, o melhor a fazer é pedir um desconto e eliminar o parcelamento.

Para quem está com suas contas em dia, suponhamos que esta pessoa receba um salário bruto de R$ 2.500. Descontados INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), R$ 275, e IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física), R$ 127,88, sobra o valor de R$ 2.097,17. Portanto, serão três parcelas de R$ 700.

A primeira, ele sugere que seja destinada para o pagamento das contas do início do ano, como IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), matrícula escolar, material e uniforme. "Pode ser que esses pagamentos somem mais do que um terço do valor. Neste caso, divida em duas metades o que sobrou", adverte Calil. Assim, se forem gastos em torno de R$ 1.000, sobrarão duas partes de R$ 500.

A segunda etapa consiste em comprar presentes de Natal e guardar um dinheiro para contribuir com as festas de fim de ano. "Se na família ainda não é feito um amigo secreto, esta é uma boa opção para economizar nos presentes. E se não der para comprar um vinho importado, opte pelo nacional", diz.

Por outro lado, se é indispensável presentear mais de uma pessoa, o especialista recomenda que os itens escolhidos sejam livros. "Nesta hora a criatividade é o que vale. Além de ser um produto mais barato do que uma blusa e um sapato, é possível encontrar promoções em sites. Tem livros que antes custavam R$ 30 e hoje é encontrado por R$ 9,90. Além disso, dá para comprar sem sair de casa e sem gastar combustível", indica.

Calil acrescenta, ainda, que todo mundo tem um gosto específico. "Se o seu pai não gosta de ler, mas adora fazer churrasco, dê a ele um livro sobre o assunto". Feiras de artesanado também são opções interessantes para pechinchar.

Enfim, seja a terceira parcela do 13º salário de R$ 700 ou R$ 500, agora é a hora de pensar na aposentadoria. "Quem tem de 25 a 30 anos e não tiver filhos, indico que invista 100% em renda variável, ou seja, em ações, pois o risco é maior, mas o retorno, também. Já se tiver 50 anos, as melhores opções são a compra de títulos do tesouro, CDB ou mesmo a velha e boa poupança. São investimentos de baixo risco e, portanto, mais seguros."




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