O presidente da Argentina, Maurício Macri, afirmou que a greve geral convocada por sindicatos para esta quinta-feira no país é um protesto de cunho político, que busca desestabilziar seu governo. Em um marco do crescente conflito social na Argentina, sindicatos realizam nesta quinta-feira sua primeira greve geral durante o governo Macri, que mantém o intuito de realizar reformas econômicas no país. Segundo os sindicatos, essas reformas são negativas para a conquista dos movimentos sociais argentinos.

Sindicalistas de diversas atividades produtivas e dos setores de transporte público, educação e saúde aderiram à paralisação convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal organização sindical, e a duas vertentes da Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA).

A polícia irá assegurar parcialmente o trânsito das pessoas que tentarão chegar em seus locais de trabalho, já que vários acessos à capital argentina estarão bloqueados por partidos políticos e organizações sociais de esquerda, que apoiam a greve. Fonte: Associated Press.