O presidente da Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), Gabriel Jorge Ferreira, disse, em nota oficial, que a medida terá impacto positivo na economia, pois acarretará aumento da oferta de crédito e da liquidez bancária, o que contribuirá para a redução dos custo do dinheiro para o tomador de empréstimos.
Também em nota oficial, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Horácio Lafer Piva, afirmou ser favorável à decisão. “Atende a nosso insistente pleito e confirma a existência de espaço para relaxamento adicional da política monetária sem prejuízo e controle da inflação.”
Apesar de aprovar a medida do Banco Central, Piva cobra do governo a manutenção da trajetória de queda da taxa básica de juros da economia, a Selic. “Crédito e confiança cumprem papel crucial para resgatar a economia e fazê-la inverter sua trajetória descendente.” Para ele, o governo deu grande contribuição para essa inversão de tendência, com a aprovação da reforma da Previdência e a redução do compulsório.
Mesma opinião tem o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. “A medida deve ser apenas o início do processo de redução dos compulsórios, e deve ser complementada por uma queda mais acelerada da Selic para que ocorra o espetáculo do crescimento anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”
Afif Domingos ressaltou ainda que a decisão do Banco Central deverá contribuir para a melhora da atividade econômica, mas “desde que o sistema financeiro direcione os recursos liberados para a atividade produtiva.”
Insuficiente – O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse que a redução do compulsório não é suficiente para acabar com a estagnação econômica pela qual passa o país. “É ilusão acreditar que medidas tímidas, nas atuais condições em que se encontra o país, podem fomentar a produção, gerar riquezas e promover justiça social.”
De acordo com Paulinho, para iniciar um processo de reaquecimento da economia é preciso continuar o processo de redução não só do compulsório, mas também da taxa básica de juros, além de promover o descontingenciamento das verbas públicas e estancar o processo suicida de gerar superávits primários gigantescos, de 4,25% do PIB.
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