A maioria opositora do Congresso aprovou, sem a presença dos deputados governistas, um acordo de apoio para que se aplique um artigo da Carta que autoriza a qualquer Estado membro que o secretário-geral da OEA convoque o conselho permanente. A oposição argumentou sua decisão alegando que, nos últimos meses, o "desmantelamento da institucionalidade democrática" e a crise humanitária se intensificaram.
Com essas medidas, a Assembleia busca garantir a realização de eleições, a liberação de presos políticos e a abertura de um canal humanitário que permita o ingresso de remédios e alimentos no país, além de quererem respeito pelas atribuições do legislativo. "Nossa luta não é por uma intervenção, mas sim para mudar um governo que se ajoelhou ante outros", disse o presidente da Assembleia Nacional, o opositor Julio Borges, ao rechaçar as críticas de autoridades venezuelanas contra o secretário-geral da OEA, Luis Almagro. Ele foi acusado de querer promover uma intervenção para destituir o governo de Nicolás Maduro. Fonte: Associated Press.
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