A agenda de viagens de Tillerson, que inclui a presença uma planejada visita aos EUA do presidente da China, Xi Jinping, gera dúvidas dentro e fora do país, por poder sinalizar uma tentativa de aproximação com a Rússia, enquanto a Otan está sob escrutínio no governo do presidente Donald Trump.
Não é comum que o secretário de Estado americano perca uma reunião formal da Otan. Nos últimos 21 anos, isso ocorreu apenas duas vezes, a última delas em 2003, quando Colin Powell cancelou na última hora, durante a guerra do Iraque. A reunião da Otan estava em princípio marcada para 5 e 6 de abril.
Trump criticou a Otan durante a campanha presidencial, descrevendo-a como "obsoleta". Após assumir, sua equipe mostrou mais apoio à aliança, mas elevou a pressão para que aliados, como a Alemanha, gastem mais em defesa.
Tillerson se reuniu com Xi na semana passada e o governo Trump planeja uma visita do líder chinês à Flórida em 6 e 7 de abril, disse um funcionário americano. Tillerson planeja estar em uma reunião de autoridades do G-7 na Itália em 10 e 11 de abril, depois deve seguir para reuniões na Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.
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