“O último reajuste ocorreu quando houve a implantação do Plano Real. Naquela época, quando houve a conversão, já acumulamos perdas. Depois disso não tivemos mais nenhum reajuste. Os únicos concedidos pelo governo foram sobre gratificações e abonos, que a qualquer momento podem ser retirados do salário”, disse o presidente da federação, Lineu Neves Mazano.
Nesta terça, ele se reuniu com representantes de 28 entidades e ficou acertado que será realizada assembléia na próxima quarta-feira, dia 14, para definir que caminho os servidores devem seguir. “Vamos chamar as demais que não estiveram na reunião de hoje (nesta terça) para a assembléia. Queremos mobilizar os funcionários do executivo (ficam de fora os do sistema judiciário) para aderir à greve unificada.”
Funcionários da Febem (Fundação Para o Bem-Estar do Menor), que ficaram de fora do reajuste, partem nesta quarta para o sexto dia de paralisação. Nesta terça, de acordo com o sindicato da categoria, a adesão à greve é de 75% na capital e 65% no interior. Funcionários da Baixada Santista não aderiram ao movimento.
A assessoria de imprensa do governo do Estado informou que não comentaria as decisões tomadas nesta terça pela federação porque a greve unificada ainda não foi oficializada, bem como a entidade não encaminhou propostas ao governo.
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