O titular da Equis, o sociólogo Artemio López, indica que uma hipotética espiral inflacionária de 10% significaria que a porcentagem de pessoas que vive abaixo da linha de pobreza passaria de 44,2% para 49,1%, o que representa uma soma de 1,7 milhão pessoas aos 14,5 milhões de pobres que há na Argentina, segundo dados oficiais.
A inflação é um dos maiores riscos do programa econômico, lembra um estudo da consultoria publicado pelo jornal Página 12 (centro-esquerda). A Argentina teve em 2001 uma deflação de entre 1 e 2%.
Artemio López lembra que, de acordo com dados oficiais, 12,3% dos argentinos estão a um passo de serem classificados como pobres ao estarem incluídos na chamada "zona de risco iminente de pobreza" pois superam, apenas por causa de seus salários, essa categoria sócio-econômica.
A Argentina tem uma população de 36 milhões de habitantes, segundo o censo de 2001 que mediu os índices demográficos em relação a 1991. A década medida coincide com o tempo de vida que teve a fracassada lei da Conversibildiade e o comportamento sócio-econômico dos argentinos.
A demógrafa Susana Torrado advertiu no Página 12 dos hipotéticos riscos que a Argentina enfrenta em termos sociais, ante um desafio econômico como o que atravessa.
Ela analisou indicadores demográficos da década (1991-2001) e ressaltou que, neste tempo, a taxa de crescimento do país caiu em 5%.
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