Capel disse que não tem problemas pessoais com o PPS e que não sente que esteja abandonando o partido. “Minha missão no PPS eu já cumpri. Política é isso, se fica num partido enquanto for conveniente. Não tenho mais compromisso com o PPS.”
Além de Capel, esta semana deixaram o PPS os vereadores João Gualberto e Carlos Caviúna, também a caminho do PL. A bancada de liberais é formada ainda pelo ex-tucano José Zeferino.
A vereadora Maridite Cristóvão de Oliveira, presidente do PPS de Diadema e agora única representante do partido na Câmara, disse que esperava que os vereadores ficassem mais tempo no PPS, já que “receberam mandato eletivo por meio do partido, com contribuição da militância e eles não retribuíram nada”. Mas a vereadora não acredita no enfraquecimento da legenda por conta da debandada.
“Politicamente é lamentável e a bancada perde, é claro, por conta da redução de vereadores. Mas o partido continua forte na cidade. O José Augusto (da Silva Ramos) é deputado estadual e liderança. Acho que essa mudança dá mais nitidez a quem fica no partido”, disse Maridite.
Capel está no sexto mandato. No primeiro e segundo foi eleito pelo PTB, terceiro e quarto pelo PMDB, depois passou pelo PV e PPS.
Comissões – Continua a briga por espaço nas comissões permanentes. O presidente da Câmara, Manoel Eduardo Marinho (PT), disse ontem que não pretende excluir os vereadores, apenas proceder a votação corretamente.
O vereador Laércio Soares (PSB) disse que anular a eleição dos grupos é “inaceitável” e que, para ele, essa foi uma posição imposta pelo prefeito José de Filippi Jr. (PT), temendo perder o controle das comissões mais importantes.
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