Segundo Arminio, esse reforço na área fiscal é necessário tanto para o País sobreviver quanto para "jogar no ataque, criar condições para lá na frente ter um juro mais baixo, acabar com aquela esquizofrenia do passado, em que outras áreas do governo tentavam desfazer o que o BC fazia e, com isso, produzia o juro mais alto do planeta".
O ex-presidente do BC reforçou sua confiança na aprovação de uma reforma na Previdência, após a aprovação do limite no crescimento dos gastos. "Pode ser mais difícil, mas a sociedade já entendeu que o Brasil quebrar é pior para todo mundo. É uma questão objetiva. O que vai ajudar a reduzir o desemprego e criar confiança para o País voltar a investir? Abordar essas questões, que passa por esse passo certamente difícil, mas acho possível", afirmou o economista.
Arminio também acredita que pode haver elevação na carga tributária no futuro, o que funcionaria como uma estratégia para acelerar o ritmo da consolidação fiscal, facilitando o processo de queda nos juros.
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