“Nem duplicar as taxas de imigração e, ao mesmo tempo, duplicar também as taxas de fertilidade contribuiria significativamente para garantir mercados de trabalho e sistemas de pensões sustentáveis”, diz o documento.
Em 2000, a migração líquida na UE (imigrantes menos emigrantes) foi de 680 mil pessoas, enquanto a taxa de fertilidade foi de 1,4 crianças por mulher, segundo o informe sobre a situação social da Europa em 2000.
A imigração “chegará a deixar alguns vazios no mercado de trabalho”, e será preciso “uma maior participação das mulheres e trabalhadores de idades mais avançadas” para impedir que a economia da UE fique estagnada, explicou a comissária européia de Assuntos Sociais, Anna Diamantopoulou.
Os europeus “vivem mais, mas têm menos filhos e netos para substitui-los”, diz o estudo. Segundo os cálculos da UE, em menos de 15 anos o número de europeus com idade entre 20 e 29 anos diminuirá 20%, enquanto o número de europeus com idade entre 50 e 64 anos aumentará 25% e o de maiores de 80 anos vai ser 50% maior.
Em 2015, um terço dos trabalhadores terá 50 anos ou mais, conclui o documento.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.