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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Dirigentes mostram dúvidas sobre última decisão de política monetária do BoJ
30/09/2016 | 09:19
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A confiança do presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) em uma nova meta para a taxa de juros não é compartilhada por todos os dirigentes da instituição, de acordo com um sumário das opiniões deles divulgado nesta sexta-feira, o que lança dúvidas sobre o esforço de Kuroda para impulsionar o otimismo. O questionário de opiniões enviado a Kuroda por volta da época da decisão do dia 21 do banco central de remodelar suas medidas de relaxamento oferece a primeira pista pública sobre as reflexões dos demais dirigentes.

O novo programa, aprovado por 7 votos a 2, busca manter baixos os custos de empréstimo para estimular a economia, por meio de taxas negativas no curto prazo e de uma meta de zero para os juros do bônus de 10 anos do governo japonês. A última decisão marcou uma ruptura com o programa anterior, centrado em grandes compras de bônus do governo, e Kuroda tem discursado ultimamente para enfatizar os potenciais benefícios.

O questionário sugeriu que pelo menos um dos sete dirigentes que votaram pela mudança tinha certas dúvidas. Um dos membros declarou apoio à última decisão, mas declarou preocupação com o impacto adverso no funcionamento da intermediação financeira. O sumário não nomeia os dirigentes citados.

Outro membro do conselho disse que não estava claro se o controle da curva de retorno dos bônus iria tornar mais sustentáveis as medidas de relaxamento do BoJ. Isso poderia acabar forçando o banco central a comprar mais bônus, conhecidos pela sigla em inglês JGB. Dirigentes do banco central suspeitam que uma das razões do BoJ e dizem que ele não pode continuar a comprar bônus no mesmo ritmo sem acabar sem bônus para comprar. Os dirigentes também divergiram sobre o novo compromisso para continuar a relaxar a política até que a inflação claramente "supere" 2%. Um membro qualificou esse compromisso como "extremamente forte" em comparação com o anterior, de uma meta de 2%. Fonte: Dow Jones Newswires.




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