O novo programa, aprovado por 7 votos a 2, busca manter baixos os custos de empréstimo para estimular a economia, por meio de taxas negativas no curto prazo e de uma meta de zero para os juros do bônus de 10 anos do governo japonês. A última decisão marcou uma ruptura com o programa anterior, centrado em grandes compras de bônus do governo, e Kuroda tem discursado ultimamente para enfatizar os potenciais benefícios.
O questionário sugeriu que pelo menos um dos sete dirigentes que votaram pela mudança tinha certas dúvidas. Um dos membros declarou apoio à última decisão, mas declarou preocupação com o impacto adverso no funcionamento da intermediação financeira. O sumário não nomeia os dirigentes citados.
Outro membro do conselho disse que não estava claro se o controle da curva de retorno dos bônus iria tornar mais sustentáveis as medidas de relaxamento do BoJ. Isso poderia acabar forçando o banco central a comprar mais bônus, conhecidos pela sigla em inglês JGB. Dirigentes do banco central suspeitam que uma das razões do BoJ e dizem que ele não pode continuar a comprar bônus no mesmo ritmo sem acabar sem bônus para comprar. Os dirigentes também divergiram sobre o novo compromisso para continuar a relaxar a política até que a inflação claramente "supere" 2%. Um membro qualificou esse compromisso como "extremamente forte" em comparação com o anterior, de uma meta de 2%. Fonte: Dow Jones Newswires.
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