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São Caetano
Candidatos se dividem entre reerguer ou reformar viaduto
Isabela Treza
Especial para o Diário OnLine
23/09/2016 | 16:41
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Andréa Iseki/ DGABC



O Viaduto Independência, de São Caetano, que liga o Centro ao Bairro Fundação, precisa de reparos emergenciais, porém, a transferência do valor de R$ 20 milhões para a medida, garantida pelo ministro das cidades, Gilberto Kassab (PSD), foi congelado pelo governo federal, em janeiro, devido à crise econômica do País.

O repasse é aguardado desde 2015 pelo atual prefeito, Paulo Pinheiro (PMDB), que após a dificuldade em conseguir o recurso, declarou que a verba levantada para a reforma do viaduto seria própria da Prefeitura, conforme publicado pelo Diário em janeiro. Com a quantia da União, o município pretendia reerguer o elevado, contudo, o contrato pelo Paço prevê apenas o escoramento do vão central do viaduto.

Questionamos os candidatos a prefeito de São Caetano sobre suas propostas relacionadas à reforma do Viaduto Independência, caso sejam eleitos. O atual prefeito e candidato à reeleição, Paulo Pinheiro (PMDB), ressalta que a atual obra é para garantir a boa manutenção do viaduto e que ficará pronta nas próximas semanas. “Ainda não desistimos do aporte federal para uma grande intervenção na via. Isso nos foi prometido, mas com a crise política e econômica, os projetos que contavam com verba federal ficaram em segundo plano. Isso não só em São Caetano, mas no Brasil todo”, conta Pinheiro.

José Auricchio Júnior (PSDB) declara que primeiro é preciso rever o processo e tentar liberar a verba, além de “fazer um estudo do que é necessário, do ponto de vista de engenharia, ser realizado no viaduto”.

Já o candidato Fabio Palacio, do PR, expressa ser prematuro prometer reerguer o viaduto com a verba do governo federal e dar data para entrega. “O Brasil todo enfrenta a crise e com nossa cidade não é diferente, mesmo assim pretendo enviar projetos ao governo federal para ser contemplado com verba para obras que executaremos na cidade”, revela Palacio.

O aspirante à Prefeitura, Gilberto Costa (PEN), considera a questão das verbas estaduais e federais uma questão de gestão. “Precisamos estar atentos aos prazos e aos financiamentos que estejam disponíveis. Toda a verba que puder ser utilizada, nós vamos buscar. Nosso pensamento é fazer desenvolvimento e, para isso, vamos atrás de todo o financiamento que é direito da cidade.” Especificamente a respeito do viaduto, Costa esclarece que, caso eleito, terá acesso a todos os estudos feitos por especialistas, para saber a real necessidade de reformá-lo ou reerguê-lo e quando fazê-lo.

Lucia Dal’Mas, do PRTB, critica o atual governo e os anteriores na cidade. “Infelizmente a prática reiterada do atual governo, bem como dos anteriores, é a de fazer tudo, inclusive projetos, licitações e contratos, dentro da área de sombras. Nada é transparente, nada é publicado claramente na internet, em formato de dados abertos.” Por este motivo, a candidata alega desconhecer os termos do convênio firmado com o governo federal, bem como os estudos de plantas arquitetônicas sobre a intervenção a ser feita no viaduto. Apesar disso, Lucia ressalta que buscará recursos do governo federal, por meio do Ministério das Cidades e o que os estudos técnicos indicarem, será o que realizará, caso seja eleita.

O concorrente Marcio Della Bella (PT), acredita que o projeto precisa ser estudado melhor para que o prefeito eleito tenha opções antes de tomar a decisão entre reformar ou reerguer o viaduto. “Se for fundamental para a cidade vamos sim buscar os recursos no governo federal, como faremos em qualquer área, onde tiver possibilidade de recursos para melhorar a cidade nós faremos”, finaliza Della Bella.

Vadinho, do PV, pondera que precisa checar alguns passos antes de sua posição. “Primeiro preciso saber se a Prefeitura fez a lição de casa, em estar com todos os débitos federais quitados, pois caso não esteja, não há possibilidades de se requerer verba federal. Caso esteja tudo de acordo e for a melhor maneira de resolver o problema, buscaremos a quantia”, observa Vadinho.

Já a candidata Sara Jane (Rede) acredita que precisa ser mantida a proposta inicial, uma vez que “o escoramento apenas serve como paliativo e não soluciona o problema. No quesito de execução e entrega, é importante ter em mãos dados técnicos com o cruzamento de informações sobre de que forma chegarão tais recursos”, finaliza Sara.  




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