"Os iraquianos esperam uma melhoria na situação, apesar não terem obtido ainda qualquer benefício pessoal", afirmam os autores do informe.
As pessoas interrogadas continuam "muito frustradas" no que diz respeito à questão da eletricidade. O fornecimento de energia é feito apenas entre dez e doze horas diárias, em média.
Em termos gerais, a população só percebe "um progresso modesto nos âmbitos da segurança, oportunidades econômicas e bem-estar social", destacam os autores da pesquisa, que entrevistaram residentes das cidades de Bagdá, Erbil, Kirkuk, Fallujah e Najaf.
"Os iraquianos vivem na expectativa em termos de segurança, pois ainda não viajam livremente por suas comunidades", afirma o estudo, acrescentando que a sensação de segurança é mais elevada nas zonas curdas, mas que em Bagdá, capital iraquiana, a impressão é negativa.
No entanto, os iraquianos notam um incremento da atividade econômica, apesar de continuarem impacientes sobre a velocidade dos investimentos para reconstruir o Iraque e estarem preocupados com os riscos de favoritismo por parte do governo.
Em relação à educação e saúde, os entrevistados se demonstraram satisfeitos com os avanços realizados nessas áreas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.