O acordo, segundo ele, prejudica os funcionários. Além disso, afirmou que é um risco fechar algo de tão longo prazo, já que ninguém sabe o que vai acontecer com a economia. Para ele, a proposta visa as eleições de 2002.
Na semana que vem, as reuniões de negociações continuam. O sindicato está organizando uma marcha em protesto, marcada para próxima segunda-feira, às 9h, com cerca de 10 mil funcionários, segundo estimativas da entidade. Eles sairão da estação Paraíso do metrô e seguirão até o prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na avenida Paulista.
O sindicato não aceitou a proposta dos empresários de repasse parcial de 75% da inflação dos últimos dois anos, e exige, além da reposição integral de 7,76% das perdas medidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período, um aumento real de 5,23%. A categoria também exige manutenção das cláusulas de acordo coletivo.
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