A delegada Isabela Oliveira, responsável pela investigação do caso, afirmou no início da tarde que o fogo não foi o causador da morte de Socorro, mas sim um ferimento em sua cabeça. Segundo Isabela, o marido da vítima, Antônio Firmino da Silva, 44 anos, agrediu a mulher e forjou um incêndio.
“O IML constatou que a causa da morte foi traumatismo craniano. Além disso, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli comprovou que o incêndio foi criminoso e teve início na cama do casal, onde estava o corpo de Maria do Socorro”, disse a delegada.
Mais cedo, vizinhos da vítima já haviam relatado que Silva teria demorado a chamar o socorro. De acordo com reportagem da GloboNews, os bombeiros também estranharam o fato dele não ter tentado socorrer a mulher até a chegada do reforço.
Antônio Firmino havia declarado que o incêndio começou com uma faísca no interruptor de luz e que o fogo se propagou porque havia um vazamento de gás no apartamento. Antônio pode pegar de seis a 20 anos de prisão pelo homicídio e entre três e seis anos pelo incêndio.
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