Os destaques positivos que ajudaram a elevar o resultado geral estão relacionados ao emprego. O item "emprego atual" subiu 4,7% na passagem do mês, para 91,6 pontos, e o item "perspectiva profissional" avançou 3,7%, para 101,2 pontos. O item "nível de consumo atual" também teve alta de 4,7%, para 36,9 pontos. Já em "perspectiva de consumo" houve elevação de 4,6%, para 52,7 pontos. O item "momento para consumo de bens duráveis" aumentou 1,1%, para 38,7 pontos. Em "renda atual" a melhora foi de 3,4%, aos 72,0 pontos. A única queda foi em "acesso ao crédito", com recuo de 0,2%, aos 62 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em janeiro de 2010.
Na análise por renda, as famílias com renda superior a dez salários mínimos tiveram alta de 8,3% na intenção de consumo, para 66,4 pontos. Já nas famílias com renda abaixo dessa marca, houve elevação de 1,6%, para 64,5 pontos.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, por mais que a inflação esteja diminuindo, ela ainda pressiona o orçamento das famílias. Para a entidade, o resultado positivo de julho não representa, por enquanto, uma reversão de tendência, pois o indicador está próximo do seu pior resultado histórico, que foi alcançado no mês passado. "Esse suspiro no mês pode ser um voto de confiança que os consumidores estão dando à nova equipe econômica ou, simplesmente, uma acomodação em um novo patamar de confiança", diz a federação em nota, lembrando que os indicadores de emprego e renda continuam em trajetória de queda.
O índice de intenção de consumo é apurado mensalmente pela FecomercioSP com dados de 2,2 mil consumidores do município de São Paulo.
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