Para explicar a sessão morna de ontem, na Câmara de Diadema, que durou exatas duas horas, o presidente do Legislativo, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), admitiu que o rareamento de projetos de lei relevantes e a rapidez do trabalhos estão relacionados às campanhas e à proximidade das eleições do dia 3. "Há pacto (entre vereadores) para terminar (a sessão) logo. Todos apoiam alguém e vão defender seu peixe nas ruas", sentenciou o petista.

Contudo, o comandante da Casa garantiu que o período eleitoral não tem prejudicado o bom andamento dos trabalhos. "Temos as mesmas quantidades de projetos, as falas, o expediente, os trâmites tem sido normais. Fazemos nossas reuniões de discussões da pauta às 10h como de costume. O período (eleitoral) não está atrapalhando."

A ordem do dia continha quatro itens, sendo que apenas um fora encaminhado pelo Executivo. A propositura, aprovada em primeira discussão, autoriza a celebração de convênio entre o Paço e a União por intermédio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome para a estruturação da rede de serviços da proteção social.

Os outros três projetos que também tiveram o aval dos parlamentares são de autoria de vereadores. Marion de Oliveira (PTB) apresentou propositura de denominação de quadras poliesportivas. O vereador Lauro Michels (PSDB) pleiteou a instituição da medalha de mérito ao policial militar de Diadema. E, por fim, o parlamentar Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi (PSB), conseguiu que os pares aprovassem em primeira discussão sua matéria que institui no âmbito de Diadema, o concurso anual de redação, poesia e pintura sobre o meio ambiente.

Dos 17 vereadores do Legislativo diademense, cinco são candidatos à Assembleia: Regina Gonçalves (PV), Cida Ferreira (PMDB), Irene dos Santos (PT), José Antonio (PT) e Laércio Soares (PCdoB).