Proprietário opina sobre atual geração do sedã da GM
“Sou fã de carros da GM (General Motors), tanto que já tive quatro Astras”, diz Edson Loyola, executivo de vendas, que hoje é dono de um Chevrolet Cruze LT ano 2014. E foi exatamente por isso que o convidamos para pilotar a versão 2017 do sedã médio da fabricante, que foi lançado há pouco mais de um mês com 100% de renovação – visual, interior e motorização.
De início ele já comentou o design do carro: “É bem mais bonito que o meu!”, exclama. Loyola ressalta a beleza dos faróis de LED e compara o para-choque dianteiro ao do Honda Civic, afinal “quando destoa da concorrência, qualquer modelo periga perder clientes.”
Sim, para ele, o Cruze deu salto visual, mas “se é para ficar no lugar do Vectra, confesso que acho o Cruze inferior em conforto, em potência... O finado (Vectra, 1993 a 2011) era mais carrão”. Mas aqui cabe um parênteses. Com motor 2.4, o saudoso sedã tinha três cavalos a menos que o três-volumes atual, respectivamente, 150 cv e 153 cv. Mérito do conceito downsizing – motores menores, mais econômicos e potentes.
O 1.4 é turboalimentado, tem torque de 24,5 mkgf (30% a mais que o Cruze anterior, que era equipado com motor 1.8 aspirado de 144 cv) e casa com a transmissão automática de seis velocidades. Nada de câmbio manual. A marca informa 0 a 100 km/h em 9 segundos.
COMPORTAMENTO
Bem, sabidos os detalhes mecânicos do novo Cruze, pulamos para o quesito desempenho. “Um grande defeito do meu carro é o isolamento acústico que, aqui, teve espantosa melhora. Além disso, a potência extra, as trocas de marcha mais suaves, a direção mais rígida e a suspensão mais macia contribuem para linearidade e prazer na condução”, observa Loyola, que também elogiou a estabilidade e a agilidade no arranque e na retomada em comparação com a geração anterior.
“O acabamento melhorou. E muito!”, salienta nosso entrevistado, que diz: “Eu trocaria o meu, com certeza (pelo novato), mas o preço é muito alto. Com este valor (de R$ 107.450 cobrados pela configuração topo de linha LTZ) eu compraria um Jeep.”
A lista de equipamentos também surpreendeu. “O carro é caro, mas passou a ter itens inéditos, que rendem comodidade na hora de dirigir”, enfatiza. Na lista tem alertas de colisão e de ponto cego, assistente de permanência na faixa, controlador de velocidade com indicador de distância do veículo à frente (com comandos no volante), estacionamento automático, banco com regulagem de altura elétrica para o motorista e carregador para celular sem fio. As tecnologias MyLink (tela de 8” e navegador) e OnStar também vêm de série na versão topo.
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