Os soldados, pertencentes a uma "equipe de segurança antiterrorismo" com base em Rota (Espanha), se unirão aos fuzileiros americanos que já se encontram na capital liberiana (Monróvia) protegendo a embaixada dos Estados Unidos, esclareceu o Departamento de Estado dos EUA. A mobilização foi ordenada pelo secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, a pedido do embaixador na Libéria, John Blaney.

"O caminho para a paz na Libéria é por meio de negociações multilaterais dirigidas pelo ex-presidente nigeriano Abubakar", destacou o porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Philip Reeker, num comunicado divulgado na noite de domingo.

A administração do presidente George W. Bush está "profundamente consternada" pelos últimos atos de violência que fazem da população da Libéria vítima involuntária, acrescentou. "Todas as partes na Libéria devem imediatamente reconhecer que suas ações terão conseqüências fatais para a nação."

O Departamento de Estado afirmou ainda que Estados Unidos continuarão trabalhando junto o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, e os líderes da região para conseguir a paz e a estabilidade na Libéria.