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Sábado, 27 de Abril de 2024

Pluralidade é o lema

Ponto de Equilíbrio lança quarto disco de
estúdio e apresenta novas receitas sonoras

Vinícius Castelli
06/05/2016 | 07:00
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Divulgação:


A saga do Ponto de Equilíbrio segue, firme e forte. mas, desta vez, plural também. O grupo de reggae, que já soma 16 anos de estrada, coloca nas prateleiras seu quarto disco de estúdio, Essa é a Nossa Música (Som Livre, R$ 22,90, em média).

Formada por Hélio Bentes (voz), Pedro Caetano (contrabaixo), Márcio Sampaio (guitarra), Tiago Caetano (teclado), Lucas Kastrup (bateria) e Marcelo Campos (percussão), o Ponto de Equilíbrio apresenta 14 composições e vai além.

Seu novo disco dá um passo à frente em relação às obra anteriores. Está mais plural e ultrapassa os limites da receita do reggae. “Não podemos negar. Pode parecer um pouco clichê, mas devo admitir que a demanda do mercado, que nos últimos anos tem mudado cada vez mais rápido, tenha influenciado um pouco nessa busca e que no fim a experiência teve um resultado muito positivo”, conta Bentes ao Diário.

O cantor diz que a mistura de reggae com pitadas de MPB, rap e até R&B, deu outros ares ao som do grupo. “O que fez o som ficar mais world music. Acho que essa é a palavra  que melhor se encaixa com a nossa atual sonoridade”, reflete.

Prova disso tudo são as participações especiais do trabalho. Para a faixa Nossa Música, Gabriel O Pensador empresta sua voz. Já em Seu Jogo a banda ousa e mistura ao reggae receita hip hop com a participação do rapper Emicida.

Bentes explica que tiveram muito cuidado para escolher os convidados, “porém, a escolha não demorou muito. Era ouvir a canção e pensar na pessoa, vinha na cabeça. As participações ficaram perfeitas, os convidados interpretaram com coração, ficou lindo demais.” Ivete Sangalo, Oriente, Alborosie e Alexandre Carlo também participam.

Além de poder falar de diversos assuntos, o Ponto de Equilíbrio não pretende causar polêmicas ou revolucionar, como afirma Bentes, mas pode promover a reflexão em temas como Direitos Iguais, em que cita a falta de respeito com o indígena brasileiro. “Acreditamos que a revolução é de dentro para fora. Achamos importante abordar assuntos como esse, porém, podemos falar de amor e sobre coisas do cotidiano, encerra ele, dizendo achar importante aguçar o senso crítico da rapaziada. 




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