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Bruxelas
Sobe para pelo menos 27 o número de mortos nos ataques terroristas em Bruxelas

Suicida causou explosão no aeroporto internacional
de Bruxelas; dezenas de pessoas ficaram feridas

22/03/2016 | 08:42
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ASSOCIATED PRESS/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO


Pelo menos 27 pessoas morreram nas explosões que atingiram o aeroporto internacional de Bruxelas e uma estação de metrô perto de instituições da União Europeia nesta terça-feira, qualificadas por autoridades como ataques terroristas. Dezenas de pessoas ficaram feridas.

Um suicida cometeu o ataque no aeroporto e as autoridades avaliavam se parte dos responsáveis pelos atentados pode ter fugido, afirmou em entrevista coletiva um promotor federal da Bélgica. As explosões ocorreram dias após a prisão de Salah Abdeslam, apontado como um dos principais responsáveis pelos ataques e que foi capturado em Bruxelas, após uma caçada de quatro meses.

As primeiras duas explosões ocorreram na manhã desta terça-feira no principal aeroporto da cidade, perto dos balcões do check-in, por volta das 8h (hora local). Testemunhas disseram que havia sangue de muitas das vítimas pelo chão e que houve pânico entre as pessoas que tentavam fugir. Pouco depois das 9h (hora local), outra explosão atingiu a estação de metrô de Maelbeek, que fica bastante próxima de prédios da União Europeia em Bruxelas.

Autoridades disseram que "mais de 12 pessoas" foram mortas no aeroporto e que pelo menos 15 foram mortas e 55 feridas na estação de metrô. O promotor federal belga Frédéric Van Leeuw afirmou que era muito cedo para dar um número preciso de vítimas, mas que algumas estavam gravemente feridas. O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que era "um dia negro" para o país.

Autoridades da Bélgica elevaram o alerta para terrorismo pelo país para o nível máximo e paralisaram todo o sistema de transporte público em Bruxelas, além de pedir às pessoas que fiquem em casa. O conselho de segurança nacional do governo belga se reúne nesta terça-feira.

Uma autoridade dos Estados Unidos disse que os ataques pareciam ser uma tentativa de membros do Estado Islâmico de demonstrar agilidade e capacidade de retaliar rapidamente, após a captura de Abdeslam. Autoridades belgas já haviam advertido para o risco de represálias, após a prisão do suspeito.

Os ataques de 13 de novembro em Paris colocaram Bruxelas no centro das preocupações europeias com o radicalismo islâmico. Os ataques, que deixaram pelo menos 130 mortos, foram em parte realizados por cidadãos belgas e tramados no país, segundo investigadores. Pelo menos 12 suspeitos, todos da região de Bruxelas, foram desde então detidos por vínculos com os ataques. Fonte: Dow Jones Newswires.




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