O alto funcionário do Governo expressou também o temor de uma invasao de haitianos com o objetivo de trabalhar na próxima safra de açúcar dominicana.
Díaz pediu uma intervençao urgente de organismos internacionais, para evitar o caos e a instabilidade política no Haiti. Nos últimos dias, jovens haitianos protagonizaram violentas manifestaçoes, exigindo a dissoluçao do Conselho Eleitoral Provisório (CEP), uma data para as próximas eleiçoes legislatias e a queda no custo de vida.
Haiti e República Dominicana dividem a ilha caribenha Hispaniola. Os países estao divididos por uma linha fronteiriça de cerca de 300 km, que é desrespeitada por haitianos que tentam entrar ilegalmente no país vizinho.
Díaz afirmou que, até o momento, nao foi registrada nenhuma irregularidade na zona fronteiriça. O cônsul haitiano na província dominicana fronteiriça de Barahona, Edwin Parraison, pediu que os dominicanos afastem os temores de uma invasao massiva de haitianos. ``Nao creio que chegaremos a uma situaçao de descontrole', afirmou.
O diplomata explicou que as tensoes em seu país estao sendo provocadas pelo processo eleitoral e pelo exercício da democracia. Além da tensao política no Haiti, a migraçao massiva de haitianos é estimulada pela demanda de mao-de-obra para a próxima safra dominicana de açúcar.
As empresas privadas que controlam a produçao açucareira na República Dominicana solicitaram à Migraçao contratar mais de 21 mil haitianos para a próxima safra, assinalou Díaz.
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