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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Norma exige sacola plástica mais forte
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
28/10/2007 | 07:19
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A indústria do plástico se adapta neste ano a uma nova norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), criada para que as sacolas de supermercado feitas com esse material tenham mais resistência, o que poderá ajudar a reduzir o uso desses itens.

A idéia é possibilitar que, em vez de usar duas sacolas para levar para casa um determinado produto mais pesado (uma garrafa refrigerante, por exemplo), o consumidor possa utilizar uma só.

A normatização mais rígida, que exige que até março de 2008 todos os fabricantes adaptem seus processos, foi uma das soluções definidas por entidades ligadas à indústria do setor, com o apoio dos supermercadistas, para melhorar a qualidade desses itens e garantir um consumo consciente.

As mudanças prevêm, além de testes e ensaios para medir a resistência, que as sacolas apresentem a marca do fabricante, texto de segurança para crianças, símbolo de reciclagem, dimensões e capacidade nominal, por exemplo.

Segundo o presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental, Francisco de Assis Esmeraldo, as regras são resultado de um trabalho de 18 meses feito em conjunto com o INP (Instituto Nacional do Plástico), para o aperfeiçoamento desses itens.

“Percebemos que ao longo dos últimos anos, por questões de custos e da concorrência, a qualidade do produto foi se deteriorando”, disse.

USO CONSCIENTE

A melhora na resistência das sacolas se insere em um programa das duas entidades para disseminação da responsabilidade ambiental, por meio do conceito 4R (reduzir, reutilizar, reaproveitar e reciclar).

O programa, que é bancado pela cadeia produtiva do setor – teve orçamento de R$ 1,5 milhão neste ano –; prevê no curto prazo a redução do uso, por meio da nova norma, e a reutilização dos itens, com a ajuda de campanhas educativas.

Os outros Rs, para os quais há metas de mais longo prazo, vêm com o incentivo à coleta seletiva e a reciclagem. Esta última é considerada ainda baixa no País – gira em 4% do consumo de sacolas, segundo a Plastivida.




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