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Atrasada, Diadema envia PME na quinta

Cidade gerida por Lauro Michels postergou
prazo de entrega, fixado em junho do ano passado

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/03/2016 | 07:53
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Marina Brandão/DGABC


Único município da região que ainda não entregou o PME (Plano Municipal de Educação), Diadema, administrado por Lauro Michels (PV), confirmou que o texto final com conjuntos de metas para o setor será protocolado quinta-feira, na Câmara. Determinado pela presidente Dilma Rousseff (PT), com base no PNE (Plano Nacional de Educação), o estudo nas cidades necessita prever pacote de ações para a área nos próximos dez anos. Estados e municípios tinham prazo até junho para elaborar e sancionar suas propostas locais.

O anúncio em Diadema foi feito pelo titular da Pasta da gestão do verde, Marcos Michels (PV), que reconheceu o atraso acima do esperado para a conclusão das propostas. Primo de Lauro, Marcos relembrou processo de licitação aberto no segundo semestre do ano passado, que visava auxiliar e dar celeridade à elaboração do texto. “Já éramos para ter entregado ao Legislativo na semana passada, mas tinham algumas questões jurídicas pendentes. Vínhamos no mesmo ritmo que outras prefeituras, realizando plenárias e discussões, mas faltou braço interno. Daí surgiu a ideia de trazer uma empresa, por meio de contratação, para auxílio. Porém, tivemos problemas, pois o processo de licitação foi deserto (não houve interessados) e perdemos tempo pela burocracia”, justificou, sem revelar o nome da contratada responsável.

Nos últimos dois meses, ainda de acordo com o chefe da Pasta, foram realizadas plenárias pela cidade em diferentes bairros. Citou que entre os principais estão itens relacionados à Educação Infantil. “Nas metas para creche é possível observar que estamos no caminho certo, uma vez que temos 30% da população, de zero a 3 anos, matriculadas. Assumimos a administração com apenas 19%”, pontuou. A meta nacional pede 50% das vagas para 2025.

Outro ponto destacado por Marcos é a inclusão de item diferencial aos demais setores. “Conseguimos aprovar a realização de um fórum permanente da Educação que será fundamental para o acompanhamento mais de perto das ações. A ideia foi fazer por semestre”, detalhou, frisando não citação ao tema da ideologia de gêneros.

Na região, a maioria das administrações conseguiu efetuar a entrega antes de junho – primeiro prazo estabelecido pelo Ministério da Educação. Não foi mais exigida data limite para a entrega, contanto que haja consentimento da Pasta federal.

Em Ribeirão Pires, administrada pelo prefeito Saulo Benevides (PMDB), chamou atenção a entrega de projeto com números idênticos (copiados) aos previstos pela União. O fato rendeu demissão do secretário adjunto da Pasta.

Já na cidade de São Bernardo, governada por Luiz Marinho (PT), a polêmica se estabeleceu por conta da ideologia de gênero. Os vereadores emplacaram proibição nominal ao ensino de diversidade sexual nas escolas no texto original – que não citava o termo. Irritado, Marinho vetou a decisão dos parlamentares. Depois, ele recuou e anunciou que apresentaria proposta mais ampla para impedir a expressão no plano. A Câmara seguiu contra o petista e não acatou seu veto inicial. 




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