Os trabalhos de Cristo como professor tiveram um começo curioso. “Em 1978, enquanto servia o Tiro de Guerra da cidade, fui castigado por jogar algo no chão e, como era da fanfarra do Exército, tive de organizar a fanfarra da escola Padre Agnaldo, a pedido da diretora na época, Dair de Melo Farah”, disse.
Mas esse tipo de trabalho feito por Cristo ficou quase 20 anos paralisado. “Quando saí do Exército, parei com a fanfarra. Em 2001, a professora Dair tinha um projeto para formar uma banda na escola Gabriel Oscar. Ela procurou o meu nome na lista telefônica, me encontrou e me pediu para tentar, novamente, ensinar as crianças”, disse ele.
Hoje Cristo conta também com a ajuda de seus dois filhos, Marcos Vinícios, 20 anos, que ensina os alunos a fazer malabarismos com baquetas de bumbo fuzileiro, e Maurício, 13, que ensina corneta. “Mas em todas as escolas recebemos a ajuda de pessoas da APM (Associação de Pais e Mestres) e de outros voluntários que se interessam pela fanfarra”, disse Cristo.
Mesmo com essa ajuda, Cristo considera que o voluntariado para esse tipo de serviço é muito pequeno. “Oitenta por cento das escolas da cidade possuem instrumentos, e só cinco têm fanfarra. Precisamos ampliar isso”, afirmou ele.
Comemoração – Em homenagem ao aniversário de Santo André, no próximo dia 8, a fanfarra da escola Gabriel Oscar fará uma apresentação no dia 7, com cerca de 60 alunos de 1ª a 4ª séries, que desfilarão nas ruas em torno da unidade – a escola Sérgio Milliet também se apresentará neste dia. Na Octaviano de Mello e Senador Lacerda Franco a apresentação da fanfarra será no dia 10.
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