De olho na reeleição ao Paço de Diadema, o prefeito Lauro Michels (PV) desdenhou seu principal rival na corrida eleitoral de outubro, o PT, que está prestes a oficializar processo de prévia para o pleito municipal. Concorrem ao posto no petismo os vereadores José Antônio da Silva e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, além do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.

Os postulantes oficializaram seus nomes da concorrência interna depois de o ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) confirmar que não vai estar no páreo eleitoral. Era o único consenso dentro do petismo.

“Diadema estava tão boa que o Vicentinho foi embora. Agora voltou para tentar melhorar sua candidatura à Câmara (Federal). O Zé Antônio está no terceiro mandato e nunca fez um projeto relevante. Teve oportunidade quando foi secretário de Educação, mas conduziu municipalização ruim e deixou um monte de problemas. O Maninho quase perdeu eleição para vereador. É um desesperado”, criticou.

Além de pontuar fragilidade no PT local, Lauro ainda detalhou problemas com a imagem do partido, que, segundo ele, foi arranhada no ano passado, com escândalos de corrupção.

“O PT está demonizado por tudo que fez de irregular no País. Foram muitas as vergonhas que apareceram no cenário nacional. E o partido no município paga por deixar o Filippi como padrinho de tudo”, alfinetou o verde, citando o pedido de convocação do ex-prefeito diademense petista na Operação Lava Jato, por atuação como tesoureiro nas campanhas eleitorais de 2006 e 2010 do partido, que foram encabeçadas por Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, respectivamente.

Embora não lidere as últimas sondagens eleitorais feitas pelo DGABC Pesquisas, a pedido do Diário – está atrás de Filippi e do ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB) –, Lauro tem demonstrado confiança em sua reeleição. No começo do ano passado, declarou que venceria até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior expoente do PT, se o petista concorresse a prefeito de Diadema em 2016.