Um porta-voz militar israelense, entrevistado pela AFP, revelou que um caminhão-bomba explodiu na passagem de controle de Karni, entre Israel e a Faixa de Gaza, abrindo uma brecha no muro por onde os ativistas se infiltraram para cometer o atentado.
Pelo menos cinco israelenses morreram no ataque suicida cometido na quinta-feira por três ativistas palestinos, também mortos na ação, anunciou a rádio pública israelense.
Além disso, quatro israelenses ficaram feridos, entre eles dois em estado grave, confirmou o Magen David Adom (Estrela de Davi Vermelha, o equivalente israelense da Cruz Vermelha).
Já a TV pública de Israel informou que dois israelenses morreram e outros quatro ficaram feridos, sendo um gravemente.
Várias horas depois do ataque, o Exército israelense continuava se negando a dar um balanço oficial das vítimas.
No local, Yehudah Shoshan, um funcionário do Magen David Adom, confirmou o ataque à rádio pública. Segundo ele, o caminhão explodiu e os três suicidas entraram pela fenda no muro para se matar pouco depois, deixando cinco israelenses mortos. Destes, quatro já foram identificados.
Três grupos reivindicaram, em um telefonema à AFP, a autoria do ataque: as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, vinculadas ao Fatah; as Brigadas Ezzedin Al-Qassam, braço militar do Hamas; e o grupo armado do Comitê de Resistência Popular, que reúne em Gaza os principais movimentos palestinos.
Em outro telefonema à AFP, um homem que disse falar em nome dos três grupos garantiu que três palestinos morreram no ataque, sem revelar suas identidades.
A passagem de Karni é um ponto de circulação para mercadorias entre Israel e a Faixa de Gaza.
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