Antonio Ermírio disse que foi surpreendido com a notícia da demissao. "Nao esperava que isto ocorresse pois nao havia sinal disso. Teria hoje um almoço no Rio de Janeiro da Comissao de Empresários da América Latina, com o Calabi", afirmou.
Segundo Ermírio, "o BNDES deveria contemplar a empresa nacional e permitir que as internacionais tragam recursos externos para cá. Fui surpreendido em leiloes de privatizaçao com o BNDES privilegiando com financiamentos, companhias internacionais, que nao precisam de seus recursos".
O empresário disse também que nao entendeu o BNDES ter patrocinado a venda dos 30% da Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig, para companhias internacionais, sem um leilao. "As companhias internacionais compraram 30% da Cemig, sem leilao e ainda mudaram o estatuto, retirando a autonomia dos controladores da empresa. Isso nao dá para entender. O Itamar tem razao", afirmou Ermírio.
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