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Tucanato
Para PSDB, região será prévia para Alckmin

Presidente estadual avalia que vitórias tucanas no Grande ABC fortalecem governador para 2018

Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
22/09/2015 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


O presidente estadual do PSDB, deputado Pedro Tobias, celebrou a formação de time para eleição a prefeito no Grande ABC em 2016 e avaliou que as disputas nas sete cidades servem como prévia ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na costura para ser o candidato do PSDB à Presidência da República em 2018.

“O PT não morreu. Não dá para contar vitória antes do tempo, senão perde eleição. Em contrapartida, o governador sem dúvida vai apoiar em especial as candidaturas na região, entrará de corpo e alma, e será grande puxador de votos. Avaliamos que será prévia para a eleição dele à Presidência da República daqui três anos. Consideramos prévia porque caso conseguirmos conquistar a maioria dessas prefeituras o Geraldo Alckmin fica candidato imbatível na campanha (ao Planalto)”, opinou Tobias, durante reunião da executiva estadual do PSDB que chancelou o retorno do ex-vereador Paulinho Serra ao partido para ser candidato a prefeito de Santo André.

Tobias reconheceu o fraco desempenho tucano nas disputas municipais no Grande ABC. Ontem, o Diário mostrou que a legenda só venceu cinco vezes nas 29 tentativas de busca de governos na região entre 1988 e 2012, sendo quatro delas em Rio Grande da Serra, o menor município da região.

“Sempre fomos fracos nas cidades do Grande ABC, onde ainda tem cinturão vermelho. Com esse time de candidatos competitivos que conseguimos formar temos a oportunidade de ganhar em vários municípios. Mas se não ganharmos dessa vez talvez nunca mais”, afirmou o deputado, referindo-se aos projetos tucanos de Paulinho (Santo André), Orlando Morando (São Bernardo), José Auricchio Júnior (São Caetano), Clóvis Volpi (Mauá) e Gabriel Maranhão (Rio Grande da Serra, que busca reeleição).

REGRESSO
Durante oficialização do retorno de Paulinho ao PSDB, sobraram desculpas. “Todo mundo acompanhou acordo não cumprido (pelo ex-prefeito Aidan Ravin, PSB) em 2012. O resultado depois as urnas mostraram. Mas o importante é olhar para a frente. Paulinho vem e não vem sozinho”, disse o deputado federal Bruno Covas, secretário-geral no Estado. “Posso garantir que vamos fazer a maior bancada de vereadores da história. Passaremos de 20 (eleitos)”, pontuou Morando, também integrante da cúpula estadual.

Com afirmação de “honra em voltar à casa”, Paulinho analisou que o pleito de 2016 na região será primeiro passo para o debate nacional. “A presidente (Dilma Rousseff, PT) não tem clima para governar nem apoio popular e instabilidade política enorme. A partir deste sentimento é que o presidente (Pedro Tobias) se antecipa de que é importante esse fortalecimento de novos projetos para que lá na frente o País tenha projeto novo. Começa agora novos projetos municipais para que em 2018 a gente tenha empreitada diferenciada e tirar essa fórmula que a Dilma impôs no poder.” 




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