O setor emprega 95 mil trabalhadores e a maioria das empresas já deu férias coletivas. Mesmo que essas baixas se confirmem, os resultados deste ano ainda serão melhores que os de 2000, quando foram produzidos 1,68 milhão de veículos e as vendas internas somaram 1,48 milhão de unidades.
O reflexo dessa queda já chegou aos fabricantes de autopeças, que registraram redução nas encomendas e passaram a trabalhar com perspectiva de faturar 10% a menos em relação aos US$ 12,5 bilhões esperados. O presidente do Sindicato Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Sindipeças), Paulo Butori, diz que as empresas negociam com os trabalhadores a criação de banco de horas para evitar demissões. Mas avisa que, sem acordos não poderão “sustentar pessoas varrendo fábricas ou pintando paredes.”
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