Moradores do Jardim Oratório e da Vila Santa Cecília, em Mauá, reuniram-se ontem para discutir sobre a desapropriação de seus imóveis prevista para os próximos meses para a passagem das obras de extensão da Avenida Jacu-Pêssego, da Capital até a cidade.
O grupo queixa-se do valor oferecido pela Dersa pelas residências, que seria menor do que o praticado pelo mercado imobiliário. O valor dos imóveis, segundo a estatal, está sendo calculado de acordo com o padrão das construções, conforme as determinações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e do estudo de avaliação de edificações do Instituto Brasileiro de Perícias.
"O dinheiro que a Dersa está querendo repassar para os moradores não é suficiente. Casas que valem entre R$ 40 mil e R$ 50 mil estão sendo avaliadas como tendo preço de apenas R$ 25 mil", afirma o autônomo João Lopes, 41 anos.
O aposentado Agostinho Vieira de Freitas, 57, coordenador da AHMA (Associação Habitacional dos Moradores de Mauá) acredita que a avaliação dos valores está desequilibrada. "É preciso que esses números sejam revistos", disse.
Em nota, a Dersa informou que as cerca de 2.300 famílias envolvidas no processo podem optar pelo recebimento de indenização de uma unidade habitacional.
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