Um sedã com quatro portas, preto... Carro comum em meio ao trânsito, não é verdade? Não! Acontece que o modelo em questão é o CC, uma espécie de cupê de quatro portas – carro pelo qual a Volkswagen pede R$ 159,7 mil.

Na mesma proporção do (salgado) preço, o veículo esbanja em imponência. Além dos 4,80 metros de comprimento, este alemão vem, de série, com rodas de 18 polegadas, grade frontal cromada e faróis bixenônio com luzes em LED, estas opcionais. Mas o fato é que o verdadeiro motivo desta avaliação está por baixo da (bela) carcaça: o motor 2.0 TSI da família EA888, com potência máxima de 211 cv.

NERVOSO
Ao contrário da antiga versão V6 (de 300 cv), este CC abandonou a tração integral e (claro!) é menos potente – porém, não menos nervoso. Com o pé no acelerador, nada de morosidade, afinal, é equipado com turbocompressor e injeção direta de gasolina. O torque máximo é de 28,5 mkgf a (baixos) 1.700 rpm.

E para ajudar a equilibrar o trabalho, o câmbio é robotizado de dupla embreagem e seis marchas – batizado de DSG. Porém, quem preferir, pode optar pelas trocas sequenciais por meio de aletas atrás do volante ou mesmo na alavanca.

A suspensão (independente nas quatro rodas) não chega a bater seco, mas é mais voltada para a rigidez do que para o conforto.
Da porta para dentro, este sedã com ares de cupê – que abandonou o prenome Passat em 2013 – tem ótimo acabamento e trata bem tanto o motorista quanto os passageiros com regalias como ar-condicionado dual zone com saídas traseiras, tela central sensível ao toque que engloba conexão bluetooth, câmera de ré, entre outras funções, e bancos revestidos em couro (os dianteiros têm aquecimento e o do motorista, regulagem elétrica).

Mas por falar em porta, principalmente os mais altos, precisam de certo malabarismo para entrar no carro, culpa do formato cupê, que tem capota em arco.