Os sete prefeitos, vice-prefeitos e os 108 vereadores da região eleitos em outubro tomam posse hoje, para um mandato de quatro anos. Com exceção do petista Mário Reali, de Diadema, as cerimônias dos demais políticos ocorrerão pela manhã (leia arte ao lado).

Os comandantes de São Bernardo (Luiz Marinho, PT), São Caetano (José Auricchio Júnior, PTB), Diadema, Mauá (Oswaldo Dias, PT), Ribeirão Pires (Clóvis Volpi, PV) e Rio Grande da Serra (Adler Kiko Teixeira, PSDB) já começam a trabalhar com algo em comum: encontrarão um cenário totalmente favorável nas Câmaras, sem qualquer chance de enfrentarem surpresas em votações de interesse dos Executivos.

Aidan Ravin (PTB), de Santo André, é o único que ainda não tem a definição do quadro que enfrentará no Legislativo, mas a tendência é que também conte com o apoio da maioria dos 21 vereadores.

No quesito composição do secretariado, apenas Marinho não anunciou o time completo. Restam os titulares para Gestão Ambiental, Procuradoria-Geral, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Obras, Esportes, Juventude, Social e Relações Internacionais. Dos 16 nomes revelados pelo petista, somente quatro são de São Bernardo. Os demais já exerceram cargos em administrações petistas em Osasco, Guarulhos, Santos, Santo André, São Paulo, São Vicente, São José dos Campos e Fortaleza.

Aidan fez o anúncio, com os 10 secretários que ainda restavam, às vésperas da posse. A equipe será basicamente formada por técnicos. Oswaldo, ao contrário, montou um secretariado político, entregando postos-chave a aliados de sua campanha.

Reali não esconde que sua administração será uma espécie de continuidade do antecessor, José de Filippi Júnior (PT). Prova disso é que manteve 85% da base de seu padrinho político. Dos 21 secretários, 13 são ou já foram titulares de Pastas do governo Filippi e cinco pertencem ao segundo escalão.

Auricchio fez remanejamentos em seu primeiro escalão e deu mais poderes a Regina Maura Zetone Grespan, que será uma espécie de "supersecretária".

Volpi, que já anunciou sua aposentadoria política no fim de 2012, também trocou poucas peças de lugar, mas manteve a base. Kiko não fez alterações no primeiro escalão.