Quinta-feira, a operação de limpeza envolveu, além da Sabesp, a Cetesb, a Secretaria de Habitação e Meio Ambiente de São Bernardo, a Polícia Militar e a Polícia Ambiental. As equipes policiais ficaram em barcos no meio das represas, navegando em círculos para criar ondas nas margens, o que facilitaria a sucção do material. Uma enorme quantidade de lixo – além da massa que apresenta mau cheiro – foi retirada das margens, como garrafas, pneus e até um capacete.
Segundo um dos técnicos que entraram na represa, foi encontrado um saco plástico em que havia a suspeita de estar cheio de restos e carcaças de animais. Entretanto, as equipes não conseguiram retirar o saco, o que deve ser feito nesta sexta-feira. Esse saco reforça a suspeita de que o material que originou o odor seja proveniente de restos de algum matadouro clandestino lançado na represa.
Segundo a Sabesp, o material coletado segue nos caminhões até a Estação de Tratamento de Piqueri, na capital. De lá, o material segue em dutos da Sabesp até uma outra estação, em Barueri, e será tratado como resíduo não-doméstico, por ainda não estar definido qual a origem do material. A chuva, que tem ajudado a espalhar a crosta de sujeira, provocou o término da operação de limpeza por volta das 11h30 de quinta-feira. Nesta sexta-feira, os trabalhos devem começar às 9h.
Denúncias – Os órgãos públicos disponibilizam o telefone 0800-113560 para pessoas que quiserem denunciar o lançamento de poluentes na represa Billings.
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