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Pátria educadora?
Do Diário do Grande ABC
05/07/2015 | 15:08
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 A crise econômica e política que o Brasil atravessa contamina todos os setores da sociedade. A falta de recursos de hoje caminha a passos largos para que, em um futuro bem próximo, venhamos a ter também escassez de cérebros. Principalmente quando os governantes pensam em Educação apenas como uma palavra bonita para compor seus discursos e se omitem na hora de incentivar o desenvolvimento das pessoas.

Se no início de seu governo a presidente Dilma falou em ‘Pátria educadora’, mostrou o contrário em suas ações imediatas. Corte de verbas no setor, como o contingenciamento de 47% no orçamento da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), causa reflexos negativos na unidade da instituição em Diadema, que perde R$ 23,5 milhões dos R$ 50 milhões que tinha antes.

Com isso, a consequência primeira é o iminente atraso na ampliação do campus José Alencar, no Centro da cidade. A construção de cinco prédios para abrigar salas de aula e laboratórios deveria ter início no segundo semestre deste ano, mas vai ficar para 2016. Assim, o término das obras, previsto para o fim de 2017, não deverá ser cumprido. 

O anúncio da diminuição do repasse, classificado por integrante da reitoria da Unifesp como “balde de água fria”, atrapalha diretamente o desenvolvimento de alunos e professores e, certamente, impacta na realização de pesquisas que poderiam ser extremamente importantes para o País como um todo. Até porque hoje o espaço já possui deficit de aproximadamente 30 locais apropriados para atividades pedagógicas.

As más notícias, entretanto, não param por aí. A Unifesp de Diadema também receberá 10% a menos de recursos para custeio, o que obrigará a reitoria a negociar os contratos das empresas prestadoras de serviços em áreas prioritárias como limpeza, manutenção e vigilância. Assim, fica cada vez mais difícil ser aprovado com louvor.




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