"O grupo reafirma que nunca participou de qualquer cartel e que não existem fundamentos objetivos ou provas concretas que justifiquem essas prisões", informou a companhia.
Sobre as investigações da Operação Lava Jato, a Andrade Gutierrez esclareceu que desde o início vem colaborando com a Justiça e que "não há nada contra Otávio Azevedo e Elton Negrão". A empresa esclarece, inclusive, que Azevedo jamais exerceu a função de presidente da construtora, ao contrário do que consta na decisão judicial.
A Andrade Gutierrez diz que os nomes de Azevedo e Negrão não foram mencionados nos depoimentos dos delatores e que a venda da lancha feita por Azevedo a Fernando Soares foi uma transação comercial, registrada nos órgãos competentes, e já havia sido informada à Polícia Federal. Sobre Elton Negrão, o grupo ressalta que não foram encontradas provas sobre irregularidade no contrato de prestação de serviço com a empresa Riomarine, em 2008.
"Causa espanto o argumento de que as prisões foram decretadas para garantir a ordem pública e evitar a repetição de atos ilícitos, uma vez que as empresas investigadas continuam prestando serviços para a administração pública", pontuou a Andrade Gutierrez.
A empresa destacou ainda que a prisão dos ex-executivos Paulo Dalmazzo e Antônio Pedro Campello Dias seguiu o mesmo padrão de falta de provas e "considera inadmissíveis as prisões com base em presunções genéricas e depoimentos inverídicos". A Andrade Gutierrez afirma ainda que está prestando todo o apoio aos executivos, ex-executivos e suas famílias.
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