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Sábado, 27 de Abril de 2024

CPI da Alerj insiste na quebra do sigilo bancário de Waldomiro Diniz
Do Diário OnLine
Com Agências
15/06/2004 | 17:10
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A CPI (comissão parlamentar de inquérito) da Loterj/Rioprevidência, formada por deputados da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), vai recorrer diretamente ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou ao STF (Supremo Tribunal Federal) para conseguir a quebra do sigilo bancário de Waldomiro Diniz – ex-presidente da Loterj e ex-assessor do Ministério da Casa Civil. O novo pedido deve ser protocolado em instância superior até esta sexta-feira.

A quebra do sigilo bancário de Waldomiro Diniz foi negado à CPI da Alerj pela juíza Jaqueline Montenegro, da 5ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro. Em sua decisão, a magistrada alegou que apenas CPIs promovidas pelo Legislativo federal (Câmara ou Senado) têm a prerrogativa de conseguir quebra de sigilo bancário.

Mesmo sem conseguir a quebra, pelo menos por enquanto, a CPI prossegue seus trabalhos. Na próxima segunda-feira (21), os deputados vão promover uma acareação entre Waldomiro Diniz e o empresário lotérico Carlos Augusto Ramos (Carlinhos Cachoeira). A reunião, que vai acontecer na Assembléia Legislativa de Goiás, tem como objetivo esclarecer as contradições contidas nos depoimentos que ambos prestaram à comissão.

Carlinhos Cachoeira foi o responsável pela gravação da fita em que Waldomiro Diniz é flagrado negociando com ele o pagamento de propina para benefício próprio e para o financiamento de campanhas eleitorais. Em troca, Cachoeira seria beneficiado em concorrência pública para negócios no ramo lotérico.

A CPI da Loterj/Rioprevidência vai publicar ainda esta semana editais em jornais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina para efetivar a convocação de Sérgio Canozzi, apontado como corruptor pelo ex-secretário nacional de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares. Também vai publicar um edital em São Paulo para tentar a convocação do advogado Rogério Buratti, que teria sido indicado por Waldomiro Diniz à empresa Gtech do Brasil para as negociações de renovação do contrato com a Caixa Econômica Federal no ramo lotérico.




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