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Terça-Feira, 30 de Abril de 2024

Sesi resgata o atletismo no Grande ABC
Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
27/11/2009 | 07:00
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Ricardo Trida/DGABC


Recorrer à história do passado para conquistar novos capítulos no futuro. O anúncio feito pelo presidente do Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, em visita ao Diário, de que o Sesi (Serviço Social da Indústria) de Santo André (Prefeito Saladino) hospedará novamente o atletismo de alto rendimento, foi recebida com grande satisfação e projeção para o Grande ABC, há pouco menos de sete anos da Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

"Esse anúncio com o qual o presidente nos brindou emocionou a estrutura local e propicia o resgate da história do Sesi Santo André como celeiro de atletas do atletismo", comentou o diretor regional andreense, Sérgio Moretti. "A ideia é trazer o esporte de alto rendimento para o Grande ABC e ativar o atletismo em Santo André, pois é modalidade de grande tradição", afirmou Skaf.

Entre as décadas de 1970 e 1990, Santo André foi um dos principais centros do atletismo estadual e nacional, servindo como base para alguns dos principais atletas, como André Domingos (que é andreense), medalhista de bronze na Olimpíada de Atlanta (1996) e prata em Sydney (2000), no revezamento 4 x 100m, Elisângela Maria Adriano, atual recordista brasileira e sul-americana do lançamento de disco e peso, além de outros que viraram técnicos, como Adalto Domingues, hoje instrutor do maratonista Marilson dos Santos.

Com toda a estrutura necessária para receber atletas e profissionais, como uma pista com medidas oficiais, entre outros benefícios, o Sesi iniciou ontem a busca por aqueles que vão reerguer o esporte em Santo André. "Dentro do dinamismo e da velocidade que o presidente Paulo Skaf tem em sua gestão, vamos agir no mesmo ritmo. Imediatamente constituída a equipe, aprovada e homologada, iniciamos os trabalhos", explicou Moretti. A previsão do tiro inicial é para janeiro de 2010 e aqueles que já treinam ou trabalham no local não serão esquecidos.

De acordo com o diretor, os ex-atletas que iniciaram ou treinaram no local devem fazer parte do projeto. "Temos esses nomes que a história registra, mas não vou adiantar ainda quem são. Vamos avaliar com cuidado os profissionais para esse novo momento. É uma oportunidade que não se traduz como retomada, mas como desafio para redimensionar e requalificar nossas técnicas e estruturas, em busca da excelência", afirmou Sérgio Moretti, que descarta relação entre a Olimpíada de 2016 e a empreitada. "Não é um investimento visando os Jogos. A participação e os resultados são consequência".

Algumas intervenções, no entanto, terão de ser realizadas no local, como a adaptação da pista ao material sintético. Mas, de acordo com o diretor, todo o investimento será do próprio Sesi. "Os projetos de investimento implicam em um estudo que vai indicar o que é necessário fazer. Todos os recursos utilizados são do Sesi, aportados nessa melhoria", concluiu.




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