A emenda foi rejeitada por 402 votos. Apenas 21 parlamentares foram favoráveis à eleição por lista fechada, outros dois se abstiveram.
Neste modelo, o eleitor votaria em lista predeterminadas pelos partidos e não nos candidatos. No sistema proporcional em lista aberta, como é o vigente, o eleitor tem a opção de escolher partidos ou candidatos na eleição para o Legislativo.
O PCdoB defendeu esse sistema, de acordo com o vice-líder da legenda comunista, Orlando Silva (SP), por ser essencial para fortalecer os partidos políticos e, assim, "ampliar a democracia".
Apesar da defesa, Silva criticou a construção da reforma política na Câmara. "Infelizmente, esse processo de construção da reforma política não alcançou o objetivo pleno da sociedade brasileira", disse. O líder do PT, Sibá Machado (AC), afirmou também que o partido era favorável à chamada lista ordenada, mas votaria contra por entende que o tema não deve constar de uma PEC.
Segundo Machado, a lista "enaltece os partidos", mas antes que isso ocorra a sociedade precisa de educação política para entender o processo de escolha por partido. "Hoje, a sociedade olha o processo político e diz que quer votar no candidato e não em partido", observou. "Nossa bancada está votando não (à lista) consciente do que está fazendo", disse.
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