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Nas quadras
Fofão revê pupila que é pérola do vôlei

Na véspera da partida de despedida, levantadora reencontra fã que virou amiga em treino do time juvenil de São Caetano

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
23/05/2015 | 07:00
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Passado e presente do vôlei estiveram reunidos ontem, no Ginásio Milton Feijão, em São Caetano. De um lado a veterana Fofão, 45 anos, que esteve no local para acertar os últimos detalhes para sua despedida das quadras, amanhã, às 11h. Do outro, Bárbara Pedroso de Camargo, 19, que treinava com o time juvenil e pela primeira vez era observada de perto por quem considera o grande ídolo das quadras.

A história de Bárbara e Fofão começou em 2008, quando a experiente levantadora voltou ao vôlei de São Caetano para formar o trio dourado com Mari e Sheilla. Após o primeiro contato, a campeã olímpica praticamente adotou a pequena fã, na época com 12 anos, lhe deu alguns materiais que havia ganhado com a Seleção Brasileira e incentivou Bábara a iniciar na modalidade, na mesma posição.

De lá para cá, as duas nunca deixaram a distância atrapalhar a amizade. “Ela me deu várias coisas quando eu ainda estava no início. Me espelho nela por várias razões: além da qualidade, não é tão alta, assim como eu, e não fica gritando em quadra. Acho que nestas características somos bem parecidas”, ressalta Bárbara.

A pupila não esconde a admiração por Fofão. “Tento levar comigo tudo que aprendo com ela. Ela é a humildade em pessoa, tem muita bondade, trata todos superbem, não nega foto, dentro de quadra ajuda todo mundo, enfim, me vejo nela, só que mais nova”, comenta.

Especialmente ontem, Bárbara estava nervosa. É que era a primeira vez que Fofão assistia ao seu treino. “Quando nos conhecemos ela tinha vergonha de mim, depois viramos amigas. Como também é levantadora, fui dando coragem, mostrando que era difícil, mas que não podia desistir. Quero sempre saber como ela está, mas nunca a tinha visto treinar. É uma fã que virou amiga”, diz Fofão.

O contato com a veterana é o que dá impulso a Bárbara, que se cobra por conta da baixa estatura (1,69 m). “Ela veio falar que era a mais baixinha. Disse que também sou (1,73 m), que o que importa é na mão, o resto é detalhe”, finaliza a veterana.




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